DE VOLTA AO COVID-19

FACTOS
OMS – 10 Setembro 2020
  • Em nenhuma outra doença na história da Humanidade houve tão rápido desenvolvimento na investigação científica. A ambição mundial de que se desenvolvam conhecimentos/ instrumentos para combater a pandemia deve ser acompanhada pela ambição de garantir que a maioria possível da população terá acesso aos resultados dessa evolução da ciência.
  • Desde o início da pandemia que tem sido prioridade para a OMS estimular o rápido desenvolvimento e o acesso justo a vacinas e meios de diagnóstico e terapêutica para COVID-19.
  • Milhares de testes têm sido produzidos, e os testes rápidos já estão a ser usados.
  • Cerca de 180 vacinas estão em desenvolvimento, incluindo 35 já em ensaios humanos.

  • O COVID-19 é essencialmente uma doença respiratória e as características da infecção por este vírus podem ir desde pessoas sem sintomas ou com sintomas muito ligeiros, não respiratórios, até doença respiratória aguda grave, septicémia com disfunção multiorgânica e morte.

    Transmissão do COVID-19
    O conhecimento sobre a transmissão do vírus COVID-19 aumenta e actualiza-se todos os dias. De acordo com o conhecimento actual o vírus COVID-19 é transmitido primariamente entre as pessoas através de gotículas respiratórias, quando uma pessoa está próxima (1metro) de alguém infectado, havendo exposição a gotículas infectantes expelidas pela tosse, espirros (ou por contacto muito próximo) que entram pela boca, nariz ou olhos.
    A transmissão indirecta por contacto com objectos ou superfícies infectadas é muito menos provável, e pode ser controlada com a higienização dos objectos e das mãos.
    A evidência actual diz-nos que a maioria de casos de transmissão são de pessoas sintomáticas para outras com quem estão em contacto próximo e sem protecção adequada.Há pessoas infectadas que nunca apresentam sintomas, mas que podem transmitir o vírus e infectar outras.
    O período de incubação, ou seja, o tempo entre a exposição ao vírus e o início de sintomas é em média de 5/6 dias podendo, no entanto, chegar aos 14 dias.Aqueles que desenvolvem sintomas parece que terão cargas virais mais altas no dia, ou na véspera, do início dos sintomas do que mais tarde durante o período de infecção.

    Sintomas de COVID-19Podem incluir febre, tosse, cansaço, perda de apetite, dificuldade respiratória, dores musculares, mas no início podem também ser muito ligeiros e inespecíficos. Tem havido referência a outras queixas, tais como dores de garganta, congestão nasal, dores de cabeça, diarreia, náuseas e vómitos e ainda perda do olfacto e do gosto antes do início dos sintomas respiratórios e sem febre principalmente nos doentes mais velhos e com imunidade deprimida.

    As máscaras
    Estudos de outras infecções virais evidenciaram que o uso de máscara pode prevenir a propagação das gotículas infecciosas a partir de alguém que está infectado para outra pessoa e também a potencial contaminação do meio ambiente.

    A OMS recomenda que no contexto da pandemia por COVID-19


    Todas as pessoas devem:
    1. Usar máscara, de preferência médica e seguir correctamente as instruções de como se deve colocar, tirar e deitar fora.
    2. Cumprir todas as medidas adicionais recomendadas, em particular higiene respiratória, lavagem/desinfecção das mãos e manter a distância física de outras pessoas, idealmente 2 metros, mínimo 1metro.
    3. Evitar mexer na boca, nariz e olhos
    4. Evitar grupos e espaços com muita gente
    5. Ficar em isolamento e procurar apoio médico de imediato se começarem a ter queixas compatíveis com sintomas de COVID-19

    A importância das máscaras é ainda mais relevante para:

    • Quem tem trabalhos em que contacta com o público
    • Pessoas vulneráveis, tais como idosos, doentes com doença cardiovascular, diabetes, doença pulmonar crónica, e doença cerebrovascular.
    • Impossibilidade de se manter a distância social aconselhada (transportes)
    Depois de todos estes factos enumerados pela OMS há ainda uma questão que não pode ficar esquecida:

    O problema dos narizes!
    Porque será que vemos tanta gente usando a máscara por baixo do nariz, com o nariz de fora?Será que os narizes não gostam de estar tapados? Não é uma questão de gosto, é necessidade, responsabilidade pela saúde do dono do nariz e dos que o rodeiam.
    Será que as pessoas não sabem que os humanos respiram pela boca e pelo nariz? Para serem úteis as mascaras devem ser usadas correctamente.
    As viseiras não substituem as máscaras, são apenas um complemento da máscara. É actualmente considerado que cumprimentar com os cotovelos, pés, ou com o punho é anti-higiénico e não cumpre o distanciamento social.
    A OMS sugere que devemos saudar-nos levando a mão ao peito, ao coração.

    Com votos de boa saúde,
    Dr.ª Maria Alice Pestana Serrano e Silva
    Especialista de Medicina Geral e Familiar
    Administradora / Directora Clínica Luzdoc Serviço Médico Internacional / Medilagos

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