O Presente Mais Desejado… no Natal de 2020!

O Presente Mais Desejado…

no Natal de 2020!

No Natal de 2020… toda a humanidade estava ansiosamente à espera de um presente muito especial, um presente que traria uma nova esperança para a vida dos homens no planeta

Terra.

Estávamos todos, no mundo inteiro, à espera de que nos “oferecessem” uma vacina.

Quem iria imaginar, que alguma vez seria possível que, no Natal, o presente mais desejado fosse… uma vacina!

E aconteceu. O Pai Natal ouviu os pedidos de todos em uníssono, nesta nossa Terra, e a vacina chegou.

Numa altura em que a pandemia destruiu o chamado “modo de vida normal” das populações em todo o Mundo, é fácil compreender o desejo comum, de termos uma vacina para nos ajudar a combater o terrível vírus que nos atacou, para podermos respirar novamente, sem medo.

As vacinas estimulam a imunidade natural, ou seja, a resistência natural do nosso corpo à doença, sendo a finalidade última de um programa de imunização a completa erradicação da doença.

Porquê imunizar?

O sistema imunitário é um sistema complexo de células e proteínas, em rede, que defende o corpo das infecções, mantendo o registo de todos os vírus e bactérias que alguma vez contactou e combateu, para os poder reconhecer e destruir rapidamente se voltarem a atacar!

O sistema imunitário afasta a infecção produzindo moléculas complexas, os chamados anticorpos, que combatem os germes invasores. Estes anticorpos recordam cada tipo específico de bactéria ou vírus que já combateram e venceram anteriormente e irão reconhecer um novo ataque pelos mesmos germes, entrando em actividade muito rapidamente para os destruir. Infelizmente só depois de já se ter tido uma determinada infecção se obtém a imunidade natural.

Sem anticorpos para nos proteger, algumas infecções podem ser fatais ou deixar sequelas graves.

Mas as vacinas “ensinam” e levam o organismo a produzir anticorpos sem que haja efectivamente doença activa.

A imunização é uma das melhores maneiras para proteger crianças e adultos das doenças infectocontagiosas. Se não fosse o uso generalizado das vacinas ocorreria um número muitíssimo mais elevado de mortes na infância e muito mais pessoas viveriam com sequelas, muitas vezes graves e incapacitantes, dessas doenças.

Para que servem as Vacinas?

As vacinas desencadeiam no organismo a memória que permite o combate à infecção quando o indivíduo é exposto à doença. A vacina contém, na maior parte dos casos, germes mortos ou atenuados e quando administrada a pessoas saudáveis, provoca uma resposta imunitária sem causar doença.

Se os germes da doença invadirem o organismo serão recebidos pelos anticorpos que estão preparados para os destruir. Os anticorpos protectores permanecem “de guarda” mesmo sem haver germes presentes para combater.

Os esforços persistentes para uma imunização abrangente diminuíram o nível de incidência de muitas doenças graves em mais de 94%.

Há infelizmente ainda muitas pessoas que não são vacinadas, ou não completam correctamente os planos de vacinação, não estando elas próprias protegidas e também não ajudando a criar a imunidade de grupo na população onde se inserem.



Imunidade: Natural/Vacinação


A imunidade vacinal oferece protecção igual à imunidade adquirida pela infecção natural.

Quando se tem uma doença o organismo habitualmente desenvolve a chamada imunidade adquirida, o que significa protecção de longo prazo para não se voltar a ter a doença. Mas o risco de morte ou sequelas é muito grande.

As vacinas raramente põem os indivíduos em risco de complicações sérias ou morte.

Mesmo sendo verdade que as vacinas não garantam uma protecção de 100% a todos os que as recebem, os poucos que podem não ficar protegidos terão o benefício da protecção dos outros que os rodeiam. É a chamada “imunidade de grupo”.

Ainda que, durante um surto de uma doença, alguns dos que foram vacinados possam adoecer, apresentam sempre uma forma da doença muito menos grave.



Segurança das Vacinas

Apesar do sucesso das campanhas de vacinação na saúde pública, continua a haver preocupações sobre a segurança das vacinas. Muitos ainda temem que uma vacina possa ter consequências graves para a sua saúde.

Na verdade, podemos afirmar que as vacinas são muito seguras, já que antes de serem usadas é necessário que cumpram normas muito exigentes.

No entanto, como acontece com qualquer medicamento, podem surgir efeitos secundários que são habitualmente leves e de curta duração.

No Natal de 2020… depois de um ano terrível, chegaram as vacinas, que muito ansiávamos, para combater a pandemia que tanto nos tem afligido.

E a vacinação começou, é já uma realidade!

Mas ainda falta muito até a protecção ser generalizada e eficaz e, para que a esperança se concretize, temos que manter os esforços individuais para a prevenção do contágio.

Temos que continuar mesmo estando extremamente cansados do isolamento, do distanciamento físico e de todas as outras coisas… sem nunca esquecer as máscaras que tanto nos incomodam, mas que são efectivamente cruciais para evitar o contágio.

Temos que ser firmes e persistentes no esforço que é necessário manter até que o nível de imunização seja suficiente para proteger cada um de nós e todos, ao nosso redor e pelo Mundo fora.



Com votos de muito boa saúde,
Dr.ª Maria Alice
Especialista de Medicina Geral e Familiar
Administradora / Directora Clínica – Luzdoc Serviço Médico Internacional / Medilagos<
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