Coisas minhas, Coisas nossas O meu novo livro…

Coisas Minhas Coisas Nossas…
O novo livro de Dra. Maria Alice Pestana Serrano e Silva
É com muito orgulho, que o convidamos a ver o Booktrailer, e a descobrir mais pormenores sobre esta publicação…




Coisas minhas
Coisas nossas
O meu novo livro…

Coisas que se pensam que se vivem que se sentem, sequelas de um momento, junção de um pouco de tudo ou até de nada… conjuntura momentânea que se agarra ou que se perde, para nunca mais, para não voltar.
76 anos, filha e neta única, mãe, avó, médica há 53 anos, gestora, empresária e muitas outras coisas de somenos importância.

Cresci numa família unida, com muito amor, muita cultura, muitos livros, muita música, muitos concertos, muita ópera, muita cidade e muito campo, muita terra, muitas plantas, muitos animais. Foi um período especial da Faculdade de Medicina de Lisboa aquele em que lá cursei.
As lutas académicas dos anos 60, perseguições políticas, correrias para fugir à Polícia pelos corredores e escadas do Hospital quando proibiram o Zeca Afonso de cantar na Sala de Alunos, a ocupação da cantina da Universidade. Amigos e companheiros desses tempos foram os irmãos Lobo Antunes, mais especialmente o António.

No meu 5º ano do liceu entrou uma aluna nova, a Maria Armanda Saint Maurice. Recordo-me do António Vitorino de Almeida rondar em frente ao Liceu Maria Amália já com a sua bengala e de quando a Maria Armanda fez no teatro Nacional a personagem de Anne Frank, numa peça que nós, colegas, não pudemos ver por causa da idade.

Recordo também o nosso prémio Nobel da Literatura, o Saramago, que conheci muito bem e com quem lidei nas festas de família e da Igreja Lusitana e que nessa altura era casado com a Ilda Reis. Curioso que, depois do divórcio, se lançou verdadeiramente o Saramago na carreira literária e a Ilda Reis na gravura com um percurso fulgurante. Tenho a satisfação de ter nas paredes da minha casa várias gravuras que ela me ofereceu, das suas mais premiadas.

Entre os meus muitos amigos e conhecidos, com as caraterísticas mais díspares e variadas, relembro neste contexto o grande Poeta, Albano Martins, a quem mostrei os meus escritos e que me disse, sinceramente como era seu hábito, que gostou do que leu.

Será que aquilo que, apesar da falta de tempo, tenho continuado a conseguir fazer chegar ao papel terá interesse para mais alguém?

Não sei. Espero que sim, mas não é obrigatório!

Maria Alice Pestana Serrano e Silva
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